Thursday, 19 August 2021

MADRUGADA


 




Se meus versos desmedidos
Forem rios de bonança
Seus clamores incontidos
Nesses olhos, doloridos
As madrugadas alcança
E quais fontes de tristeza
Chorando com a solidão
Murmúrio de incerteza
Que a própria alma, despreza
As loucuras do coração
Renovada ansiedade
Que nestes sonhos invento
Para cantar à vontade
Hinos de uma saudade
No meu Fado são lamento
Acordo deste meu sonho
Embriagado de nada
Nasce o dia tão risonho
E pobre de mim suponho
Ansear a madrugada
31.10.2020

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